"Em Mulheres ao Espelho, o terceiro CD da sua carreira, Aldina Duarte conta uma história feminina. Cada fado encerra uma história única, que vale por si, com princípio, meio e fim. Tudo se pode misturar assim como separar, responsavelmente, quando se trata a liberdade como um valor supremo, individual e colectivo. A complexidade feminina contém segredos e coragem, subtilezas e dúvidas, transgressões ponderadas e ousadia, impulsos e emoções incontidos, confiança e frontalidade, são estas algumas das vozes preponderantes quer na interpretação de Aldina Duarte quer nas metáforas poéticas que nos canta e escreve, quer no alinhamento que nos transporta por dentro de histórias quotidianas e familiares, que começam com No Fim (título do primeiro fado) e se vai desenrolando de trás para a frente com toda a liberdade interpretativa para os que a querem ouvir. "Mulheres ao Espelho de Aldina Duarte" (título do texto de Maria João Seixas na abertura do inlay do cd), é uma provocação constante aos sentidos, aos sentimentos mais profundos, que se adivinham universais no encontro do masculino com o feminino, dentro de cada homem, de cada mulher, ora juntos ora separados".
Aldina Duarte actua no Grande Auditório da Culturgest, no próxima dia 22 de Abril, às 21.30 horas. Um espectáculo a não perder, para os amantes do bom fado e da boa música portuguesa. Antes de "Mulheres ao Espelho" Aldina Duarte editou "Apenas o Amor" (2004) e "Crua" (2006).
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Nasceu em Lisboa. Cresceu em Chelas, num bairro social. A mãe alertou-a para a importância de aprender com tudo o que visse e ouvisse. Falou-lhe da importância de usar a imaginação e os sonhos para superar as dificuldades da vida. Ensinou-a a acreditar na vida e a ouvir o coração.
Começou a trabalhar com 20 anos num jornal, depois numa rádio e por fim no Centro de Paralisia Cerebral.
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