terça-feira, 27 de maio de 2008

Finalmente... a Feira do Livro!

No Sábado passado abriu, finalmente, a Feira do Livro de Lisboa, com um atraso de 3 dias em relação à data prevista. Daí não vem grande mal ao mundo, mas pelo que lemos nos jornais parece que tudo se deveu a uma discordia entre a APEL (Associação Portuguesa de Editores e Livreiros) e a editora Leya, por causa da tipologia dos pavilhões.

O problema eram os pavilhões, não os livros, os leitores ou os escritores. Não deixa de ser estranho que uma Feira do Livro, com a tradição da nossa feira de Lisboa, tenha sido assunto de capa em toda a comunicação social por causa dos pavilhões.

Não sei quem tinha razão, mas o certo é que a feira acabou por abrir, inaugurada pelo Presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, mesmo com pavilhões ainda por montar ou em plena montagem. Mas há alguma feira em que isso não aconteça?

Ainda não fui à feira, mas é certo que lá irei, como faço todos os anos, talvez do próximo fim de semana. Mas desta vez com maior curiosidade, para ver que mais valia têm os pavilhões da Leya para oferecer aos leitores. Fala-se que são abertos, mais confortáveis e mais modernos do que as velhas barraquinhas da APEL.

Se isso contribuir para um melhor acolhimento dos leitores, quem sabe se não acabaremos todos a ganhar com esta discórdia entre a APEL e a Leya? Às vezes é preciso a tempestade para se conseguir uma boa bonança.

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