José António Pinto Vasques era um homem bom e merece que a sua memória seja respeitada.
Conheci mal José António Pinto Vasques.
Para além de nos cruzarmos algumas vezes na antiga sede do PSD de Sintra, relembro bem o dia em que estive com ele na Jornada de Reflexão sobre a Estefânia, que se realizou no Palácio Valenças, a 22 de Março de 2004, organizada pela Associação de Defesa do Património de Sintra.
José António Pinto Vasques estava lá na qualidade de Presidente da Junta de Freguesia de Stª Maria e S. Miguel e eu um humilde convidado para fazer uma intervenção sobre o tema. Um entre vários outros técnicos e cidadãos de Sintra.
No final fomos os últimos a sair da sala porque nos deixámos ficar para trás, a conversar com diversos "fregueses" que queriam prolongar um pouco mais o debate sobre a Estefânia, agora em conversas de grupo com o seu presidente. Percebi ali a popularidade de José António Pinto Vasques e a sua facilidade, simplicidade e simpatia no trato com as pessoas.
Era um verdadeiro líder local, respeitado e apreciado por todos.
Mais tarde, já durante o mês de Julho de 2005, recebi um telefonema de José António Pinto Vasques, para mim totalmente inesperado. Era o seu convite para integrar a lista que concorreria à Junta de Freguesia nas eleições autárquicas desse ano.
Aceitei o convite na condição de ocupar um lugar simbólico na lista, no fim da lista, um lugar não elegível e assim ficou combinado, tendo eu ainda participado na primeira reunião do grupo de trabalho.
Quis o destino que José António Pinto Vasques nos deixasse no dia 31 de Julho de 2005.
E a partir desse dia tudo mudou na candidatura, Eduardo Casinhas assumiu a posição de candidato e eu deixei de ser convocado para as reuniões da lista.
Estava feito o meu saneamento político.
PS: Não há ninguém no "Sintra de Volta" que meta algum juízo e educação na cabeça do Nuno C.?
0 Comments:
Post a Comment