Julgávamos nós que os ministros existem para tomar conta dos nobres assuntos da governação do país. Por isso existem em todas as áreas necessárias: há-os da cultura, do ambiente, das obras públicas, das finanças, dos assuntos sociais, etc...etc...etc...
Manuel Pinho, que julgávamos ministro da economia, revelou esta semana que não, que ele está lá para defender os amigos. E o amigo é Basílio Horta, alto quadro da administração pública tutelado por Manuel Pinho, que veio a terreiro intrometer-se na campanha eleitoral para as europeias fazendo azedas críticas a um candidato da oposição, no caso Paulo Rangel. Que como se sabe não é de levar para casa e respondeu lembrando a Basílio Horta o seu dever de imparcialidade não podendo, enquanto funcionário do Estado, tomar parte das disputas eleitorais.
Calou-se Basílio Horta, mas o seu ministro logo atirou para a comunicação social que para lhe chegar aos calcanhares Paulo Rangel ainda tinha de "comer muita papa Maizena".
Revelado estava o nível do argumentário de Manuel Pinho, que ainda teve a lata de se justificar dizendo que tinha de "defender os amigos" e que Basílio Horta é seu amigo.
Manuel Pinho afinal é ministro da defesa... dos seus amigos. O país e a economia podem esperar.
1 Comment:
Tretas!
O costume num país onde quase ninguém sabe onde e como pôr os pés.
Paulo Rangel cometeu um erro acrescido e que não lhe perdoo.
Por que "carga de água" o homem não se lembrou de falar na saudosa farinha Amparo, ou na Predilecta?
Será que Rangel tem quota na Maizena?
O que nenhum parece ter é chá.
E não nenhuma qualidade de chá que trate de casos assim.
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