INSTITUTO SÁ CANEIRO PSD 35 ANOS : NOVOS TEMPOS , NOVOS DESAFIOS, NOVAS IDEIAS 2.12.09 – Hotel Tivoli, 21.00h Louvor ao Instituto Francisco Sá Carneiro e a Alexandre Relvas por promover este Ciclo de Encontros. Estamos aqui para discutir ideias, para reflectir sobre o que é a social democracia no século 21. Não estamos aqui para fazer programas de Governo. Nem para aproveitar o ensejo para ajustar quezílias pessoais ou para expor o que cada um gostava que fosse ou tivesse sido. Estamos aqui para falar do PSD, do seu papel actual e futuro na sociedade portuguesa. Eu começarei por dizer que, nestes 35 anos, o PSD, em termos de lucidez e coerência social democrata, andou um tanto a reboque dos impulsos do pêndulo da História. - Logo no início da Revolução, o pêndulo, dezenas de anos preso na extrema direita, deslocou-se a grande velocidade para a extrema esquerda. E nós fomos atrás (uma das grandes discussões no nosso I Congresso foi se propúnhamos ou não a nacionalização da banca) - Depois, como é normal, o pêndulo oscilou para a direita. E nós fomos atrás (prova disso foi o termos abandonado, no Parlamento Europeu, o Grupo Parlamentar dos Reformadores, Liberais e Democratas – que passara a incluir a palavra Reformadores, por imposição nossa – para integrar o Grupo Parlamentar do PPE, Partido Popular Europeu, onde se encontram os partidos democráticos de direita) Acomodámo-nos, também, às oscilações do pêndulo pelas responsabilidades e pela embriaguez do exercício do poder, no Governo, nas Regiões Autónomas, nas Câmaras e nas Freguesias, às oscilações do pêndulo. E hoje, para além da História e das origens, é difícil dizermos o que distingue verdadeiramente o PSD, qual a nossa identidade ideológica, que grandes temas ou causas defendemos, que propostas e projectos fazemos para o futuro de Portugal e dos portugueses. Temos de sair deste impasse, sob pena de caminharmos para um lento suicídio (quem analise a composição ou decomposição do nosso eleitorado – grupos etários, zonas geográficas, etc. – verificará que essa é a tendência). É para isso que aqui estamos. Para inverter o pessimismo, para acabar com a resignação com a lamúria e com a desgraça que só ajudam os coveiros, que por aí proliferam, e também os temos dentro do nosso Partido. Devemos fazê-lo, fundamentalmente, com seriedade e sentido das realidades. Sem obsessão por sermos originais à força, com a irreverência, a inovação, a alegria que sempre nos caracterizou. Antes do mais, convém recordar o que somos ou devíamos ser: - Um partido reformista. Ou seja: um partido que é capaz de lutar por reformas drásticas em qualquer sector, mesmo que, a curto prazo, isso lhe possa fazer perder votos - Um partido interclassista. Ou seja: um partido que não acredita na luta de classes, mas que defende que a mobilidade entre as classes sociais não tem fronteiras e que as classes trabalhadoras devem ter assegurados os seus direitos (o que, sublinhe-se, adquire particular relevância quando o desemprego ultrapassa os 10%) - Um partido com forte convicção social. Ou seja: um partido onde o valor da igualdade pesa tanto como o da liberdade, onde a pobreza não é aceite como algo de inevitável, e menos ainda, quando se trata de crianças ou de velhos ou de assegurar alojamento condigno para toda a gente - Um partido que aposta na sociedade civil. Ou seja: um partido que atribui à sociedade civil uma parte importante das tarefas de desenvolvimento social, cultural, ambiental e até económico - Um partido que, no entanto, não renuncia a atribuir ao Estado funções indelegáveis. Ou seja: um partido que considera indelegáveis funções como a Defesa Nacional, a Polícia, a Justiça, os Impostos, etc., que exige do Estado uma maior capacidade de controlo, para defesa da liberdade e da transparência, que, sem dogmatismos, lhe atribui a possibilidade de intervenção na economia, sem deixar tudo à mão invisível do mercado - Um partido tolerante e aberto. Ou seja: um partido capaz de antecipar e apreender as novas realidades sociais, de não ser conservador e de mobilizar os sectores mais dinâmicos da sociedade para as enfrentar e absorver, sejam elas as emissões excessivas de CO 2, a legalização da droga ou o casamento dos homossexuais. Passando a aspectos mais concretos: que grandes propostas reflectem, na actualidade, os princípios que acabei de expor? Enumerarei algumas, a título exemplificativo e sem grandes preocupações de sistematização organizacional ou cronológica: - A 1ª - e já que estamos a dias do início da Conferência de Copenhaga - reporta-se ao Ambiente. Esta é uma área interclassista, que atrai os sectores mais dinâmicos da sociedade e onde sempre fomos percursores (a primeira vez que os verdes entraram para um Governo foi no Governo de Sá Carneiro, através do PPM, de Gonçalo Ribeiro Teles, e continuaram nos meus 2 Governos; o Instituto Sá Carneiro tem uma longa tradição no Ambiente, desde os tempos de Carlos Pimenta, o GEOTA foi criado no IPSD). O Ambiente é uma causa nossa. Não podemos perdê-la a favor de pequenos grupos que na matéria dispõem de mais tempo de antena do que o PSD. Devemos aliar-nos, quando necessário, com esses grupos, que são sociedade civil, não pactuando com exageros, mas não temendo desagradar a interesses instalados - A 2ª proposta tem a ver com as relações de trabalho. Por um lado, assumirmos a flexisegurança, que é um conceito social democrata aplicado aos tempos actuais e que implica uma mudança de atitude quer por parte dos patrões quer por parte dos empregados e respectivos sindicatos. Por outro, recuperarmos a co-gestão, já não no sentido de Bad Godesberg e suas sequelas, mas garantindo aos trabalhadores, pelo menos em empresas de certa dimensão, o direito a uma informação regular e adequada e o direito de se pronunciarem sobre algumas decisões fundamentais - A 3ª proposta respeita à sociedade civil e ao que nela entendermos dever ser delegado. A questão é vasta, porque abrange várias áreas, desde estimular e responsabilizar as Instituições Privadas de Solidariedade Social, as estruturas desportivas, as instituições culturais, as ONG’s do ambiente e outras organizações não governamentais a permitir e regular a concorrência publico-privada no ensino, na saúde. A questão é complexa, porque implica um controlo do Estado sobre as actividades que delega, sobretudo quando delega financiando, gastando ou investindo dinheiro dos contribuintes para obter melhores resultados. (Abro aqui um parêntesis para acentuar que o Estado tem obrigação de cumprir os contratos que assina, não só pagando a tempo e respeitando a lei em tudo – como, por exemplo, aguardando os vistos do Tribunal de Contas – mas também fiscalizando e exigindo o cumprimento por parte do outro contraente. A falta de controlo pelo Estado, a impunidade dos incumpridores, a tardia aplicação de sanções, quando existem, são factores graves de degradação do Estado de Direito e de descredibilização da democracia). - A 4ª proposta tem a ver com a sociedade civil, mas é autonomizável. Trata-se de dar prioridade e meios à família como célula ou unidade fundamental do tecido social. Um partido social democrata português não pode ignorar que, felizmente, entre nós os laços familiares são ainda muito fortes. Por isso, é importante criar condições para que as empresas familiares prosperem, para que os pais tenham uma maior participação na educação dos filhos e na orientação das escolas que estes frequentam, para que os mais velhos possam ser amparados pela unidade familiar e não desterrados para lares de 3ª idade. - A 5ª proposta tem um intuito disciplinador: um partido social democrata deve lutar pela implantação da avaliação a todos os níveis e em todos os sectores de actividade, desde o aparelho do Estado, incluindo as autarquias e o sistema judicial, às empresas e às instituições não lucrativas. Sem se premiar o mérito e punir, ou pelo menos registar, o demérito, a sociedade não progride. A igualdade não se alcança alinhando por baixo, mas puxando para cima, dando oportunidades aos melhores. A construção obrigatória de rankings anuais para as actividades mais relevantes – escolas, universidades, hospitais, esquadras de polícia, tribunais, Misericórdias, etc. é um complemento indispensável do que entendo por avaliação. - A 6ª proposta é talvez a mais discutível numa óptica social democrata, mas aqui a deixo, para já como hipótese para discussão: a instituição, como norma, do princípio do utilizador-pagador. Aplicado na sua pureza, este princípio levaria ao fim da universalidade / gratuitidade de determinados serviços – saúde, educação, por exemplo). Mas poderia ser corrigido por várias vias, incluindo uma que é, sem dúvida, social democrata: a redistribuição do rendimento, por critérios fiscais, do lado da despesa, através de um maior apoio aos contribuintes de mais baixos rendimentos e de menor ou nenhum apoio aos contribuintes de rendimentos mais elevados. A questão aqui está em, realisticamente, saber se existe alternativa à generalização do princípio do utilizador-pagador, perante a lamentável situação em que se encontram as finanças públicas, a dívida do Estado, o déficite orçamental. Aqui ficam 6 propostas que podem abrir caminho para a diferenciação e afirmação ideológica do Partido Social Democrata no final da 1ª década do século 21. Estranharão que não tenha referido as grandes, urgentes, imperiosas reformas da Justiça, da Educação, da Saúde e da Administração Pública. Não foi esquecimento. Quanto às grandes reformas, continuo a defender que elas só serão possíveis se assentarem em pactos de fundo ou acordos de regime, chamemos-lhe o que quisermos, que sejam subscritos pelo maior número possível de partidos, por um prazo superior a duas legislaturas, e cumpridos por quem estiver no Governo, na sequência das eleições que entretanto se realizarem. No seu Programa Eleitoral, bem como no Portugal 2020 do Instituto Sá Carneiro, o PSD tem já muita matéria avançada nas 4 grandes áreas referidas que, embora possam ser afinadas numa perspectiva mais social democrata, constituem uma boa base de partida para a negociação de acordos ou pactos de fundo. Assim, haja vontade política, incluindo do próprio PSD, para encetar e levar a bom termo tais negociações. O mesmo raciocínio se aplica, aliás, à chamadas infraestruturas políticas. Sem falar já da óbvia necessidade de uma revisão profunda da Constituição e sem trazer à colação as fragilidades do sistema de governo semi-presidencialista, penso que tão urgente e imperioso como as reformas da Justiça, da Educação, da Saúde e da Administração Pública, é a mudança da lei eleitoral para um sistema misto de representação proporcional e uninominal. Já existe uma proposta bem estruturada e defendida, da autoria de Rui Oliveira e Costa, o qual tem a aparente vantagem de ter sido do PSD e agora ser do PS. Por que não se parte dela para se chegar rapidamente a uma conclusão? Tudo o que ficou dito pode ser valorizado e mediatizado com a apresentação simultânea de projectos – projectos concretos, já não propostas, por natureza mais genéricas – de cariz social democrata. - Exemplo A: Num país de clima ameno e de vocação e preparação turística, onde as pessoas, em especial as melhores, tratam os mais velhos com especial carinho, por que não criar as condições de alojamento, transporte, saúde, alimentação, tempos livres, etc., para tornar Portugal o destino permanente ou sazonal para os reformados abastados ou semi-abastados do Norte e Centro da Europa? - Exemplo B: num país que dispõe já de boa parte das infraestruturas adequadas, por que não exibir como bandeira e lutar pela concretização do Projecto Portugal Logístico, apresentado no Portugal 2020 do Instituto Sá Carneiro? Em vez de se andar a gastar dinheiro com o TGV, “posicionar Portugal como uma porta (o mais relevante possível de circulação de mercadorias de e para a Europa e como ponto central de transhipment e ligação entre as “autoestradas marítimas” actuais e pós alargamento do canal do Panamá (2014)”. - Exemplo C: exercer o direito de petição recém concedido pelo Tratado de Lisboa, recolhendo, em Portugal e noutros países da União Europeia, 1 milhão de assinaturas para requerer à Comissão Europeia que legisle sobre uma determinada matéria, por exemplo, no âmbito da Carta Europeia dos Direitos Fundamentais, tomar medidas que garantam igualdade de oportunidades entre as mulheres e os homens As propostas e projectos que apresentei, sem qualquer preocupação de ser exaustivo, bem como outros que certamente aparecerão, poderão e deverão ser discutidos, ampliados, rejeitados, acrescentados, ao longo deste Ciclo de Encontros . No momento adequado, aqueles que reunirem um consenso alargado, servirão de teste a quem se candidate à Presidência do nosso Partido. Há dias, um amigo dizia-me: “os partidos que temos estão velhos e ultrapassados” Isto, não tenhamos dúvida, é o que muita gente pensa, sobretudo os jovens de 20/30 anos que já nasceram depois da Revolução O exercício que estamos a iniciar aqui – e que, como parece evidente, não pode confinar-se a um Ciclo de Encontros promovido em boa hora pelo Instituto Sá Carneiro – visa precisamente demonstrar que o PSD não está velho nem ultrapassado. Visa, por outras palavras, definir a razão de ser e o lugar da social democracia na sociedade portuguesa. A crise que vivemos a nível mundial e nacional - e que já não é só financeira e económica, é também social e cultural - proporciona-nos uma excelente oportunidade para darmos um salto qualitativo, para sermos inovadores de um modo radical e não apenas incremental. Mais do mesmo, mesmo que melhor executado, não nos leva a parte alguma se não a ficarmos agarrados à paralisia e ao pântano onde nos encontramos. Temos valores próprios, a que necessitamos dar brilho novo, tempos capital humano que há que utilizar na sua plenitude. Já demos saltos qualitativos mais difíceis nos nossos 35 anos de existência. É preciso ter coragem? Com certeza. Há que correr riscos? Sem qualquer dúvida que sim. Mas a intervenção política, o serviço da res pública, é isso e só isso: ser coerente com a ideologia, ter coragem, correr riscos, liderar a inovação. E, claro, estar sempre consciente de que só se serve bem o PSD se se estiver a servir bem Portugal. FRANCISCO PINTO BALSEMÃO
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
A palavra ao fundador
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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Distrital de Lisboa do PSD vai a votos
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terça-feira, 22 de setembro de 2009
BE quer partilhar o poder com a CDU?
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Na comunicação social o que parece é
35 anos depois da ditadura, digam lá o que disserem, não volta a haver o Jornal de Sexta da TVI e os seus responsáveis foram afastados à força. No fim da legislatura, em plena campanha eleitoral, conseguiram acabar com um bloco noticioso que divulgou peças fundamentais do processo Freeport. Sem o jornalismo da TVI não se tinha sabido do DVD de Charles Smith, nem do papel de "O Gordo" que é (também) primo de José Sócrates e que a Judiciária fotografou a sair de um balcão do BES com uma mala, depois de uma avultada verba ter sido disponibilizada pelos homens de Londres. Sem a pressão pública criada pela TVI o DVD não teria sido incluído na investigação da Procuradoria-geral da República porque Cândida Almeida, que coordena o processo, "não quer saber" do seu conteúdo e o Procurador-geral "está farto do Freeport até aos olhos". Com tais responsáveis pela Acção Penal, só resta à sociedade confiar na denúncia pública garantida pela liberdade de expressão que está agora comprometida com o silenciamento da fonte que mais se distinguiu na divulgação de pormenores importantes. É preciso ter a consciência de que, provavelmente, sem a TVI, não haveria conclusões do caso. Não as houve durante os anos em que simulacros de investigação e delongas judiciais de tacticismo jurídico-formal garantiram prolongada impunidade aos suspeitos. A carta fora do baralho manipulador foi a TVI, que semanalmente imprimiu um ritmo noticioso seguido por quase toda a comunicação social em Portugal. Argumenta-se agora que o estilo do noticiário era incómodo. O que tem que se ter em conta é que os temas que tratou são críticos para o país e não há maneira suave de os relatar. O regime que José Sócrates capturou com uma poderosa máquina de relações públicas tentou tudo para silenciar a incómoda fonte de perturbação que semanalmente denunciou a estranha agenda de despachos do seu Ministério do Ambiente, as singularidades do seu curriculum académico e as peculiaridades dos seus invulgares negócios imobiliários. Fragilizado pelas denúncias, Sócrates levou o tema ao Congresso do seu partido desferindo um despropositado ataque público aos órgãos de comunicação que o investigam, causando, pelos termos e tom usados, forte embaraço a muitos dos seus camaradas. Os impropérios de Sócrates lançados frente a convidados estrangeiros no Congresso internacionalizaram a imagem do desrespeito que o Chefe do Governo português tem pela liberdade de expressão. O caso, pela sua mão, passou de nacional a Ibérico. Em pleno período eleitoral, a Ibérica Prisa, ignorante do significado que para este país independente tem a liberdade de expressão, decidiu eliminar o foco de desconforto e transtorno estratégico do candidato socialista. É indiferente se agiu por conta própria ou se foi sensível às muitas mensagens de vociferado desagrado que Sócrates foi enviando. Não interessa nada que de Espanha não venha nem boa brisa nem boa Prisa porque a criação do clima para este monumental acto censório é da exclusiva responsabilidade do próprio Sócrates. É indiferente se a censura o favorece ou prejudica. O importante é ter em mente que, quem actua assim, não pode estar à frente de um país livre. Para Angola, Chile ou Líbia está bem. Para Portugal não serve." Mário Crespo, no Diário de Notícias, 07/09/2009"Não se pode dizer que de Espanha nem boa brisa nem boa Prisa, porque o clima para este monumental acto censório é da exclusiva responsabilidade de José Sócrates.
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segunda-feira, 14 de setembro de 2009
"31 da Armada" revela novo Governo...
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terça-feira, 8 de setembro de 2009
Jaime Gama elogia Alberto João Jardim
Para Jaime Gama, a Madeira é «a expressão de um vasto e notável progresso no País».
«A Madeira é bem o exemplo, com democracia, com autonomia, com a integração europeia de um vasto e notável progresso no País» , declarou.
Para Jaime Gama, a Região Autónoma da Madeira é «um trabalho notável, é uma conquista extraordinária, é uma obra ímpar e isso deve ser reconhecido».
O presidente da Assembleia da República admitiu que existem, por vezes, «divergências e batalhas políticas».
«Mas toda esta obra historicamente tem um rosto e um nome, e esse nome é o do presidente do Governo Regional da Madeira, a quem quero também prestar uma homenagem, na diferença de posições, por esta obra e este resultado» , disse.
Jaime Gama sustentou que a Madeira tem em Alberto João Jardim «um exemplo supremo na vida democrática do que é um político combativo».
De acordo com o presidente da Assembleia da República, «na Madeira, tudo é uma conquista e, por isso, é que a vivência e concepção de autonomia na Madeira não é tanto a institucional, a conceptual ou jurídica, é sempre uma concepção de luta, de combate, de tenacidade, de vitória, de dinâmica, de afirmação em crescente».
«Isso deve ser entendido, deve ser compreendido, deve ser aceite, deve ser integrado, deve ser reconhecido e deve ser valorizado» , concluiu.
Jaime Gama considerou que «os autarcas não podiam escolher melhor sítio no País para reflectir sobre os problemas e questões que têm no seu horizonte».
in Lusa/Sol, Março de 2008
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segunda-feira, 7 de setembro de 2009
O PS de Sócrates é contra a liberdade
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domingo, 6 de setembro de 2009
A verdade incomoda muita gente...
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segunda-feira, 31 de agosto de 2009
A extrema esquerda anda nervosa?
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sábado, 29 de agosto de 2009
O exemplo de Pedro Santana Lopes
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quarta-feira, 26 de agosto de 2009
De férias sem o programa do PS...
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segunda-feira, 10 de agosto de 2009
José Mário Branco, Sérgio Godinho e Fausto AO VIVO NO CAMPO PEQUENO
A agência Lusa anunciou ontem que "José Mário Branco, Sérgio Godinho e Fausto cantam juntos dia 22 de Outubro no Campo Pequeno, em Lisboa, e dia 31 no Coliseu do Porto.
O espectáculo intitulado "Três Cantos" junta intérpretes e autores cujas carreiras e percurso de vida se cruzam e revelam afinidades, quer musicalmente quer em termos poéticos".
A última vez que o vi ao vivo, com o espectáculo "Mudar de Vida 2", na no Auditório da Culturgest, José Mário Branco exprimiu o desejo antigo de fazer um espectáculo conjunto com Sérgio Godinho e Fausto, dizia ele, é um projecto caro e que precisava de patrocínio, que agora se concretizou.
A notícia da Lusa dá nota de que a produtora Vachier & Associados considera que se trata dum "encontro histórico" e de facto assim é já que não é usual os cantores portugueses partilharem o mesmo palco com um espectáculo conjunto, ao contrário do que acontece com os autores brasileiros que têm uma longa tradição de parcerias.
Encontro histórico que merece e justifica que seja gravado e filmado para posterior edição em DVD, para que todos aqueles que não conseguirem assistir ao vivo não percam o espectáculo.
Eu lá estarei, a fazer as pazes com as minhas guerras, mas por agora deixo-vos José Mário Branco com "Inquietação" do álbum "Ser Solidário", apenas para abrir o apetite.
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sábado, 8 de agosto de 2009
Façam o favor de ser felizes!
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sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Onde está a renovação prometida?
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quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Pensamento do dia
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quarta-feira, 5 de agosto de 2009
PS em defesa de Pedro Passos Coelho?
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terça-feira, 4 de agosto de 2009
O namoro a Joana Amaral Dias
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segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Ministério Público 4 - Isaltino Morais 3 (ao intervalo...)
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Política, ética e vergonha.
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Sintra com Museu da História Natural
"Localizado na Vila Velha de Sintra, em pleno Centro Histórico, o museu, que ocupa a maior parte do edifício oitocentista do antigo Mercado de Sintra, conta com milhares de peças de valor incalculável e enorme importância científica que o coleccionador Miguel Barbosa e sua mulher, Fernanda Barbosa, reuniram ao longo de décadas e que doaram ao Município. Devido à qualidade e raridade de muitas das peças, a colecção deste museu detém uma importância nacional e internacional, com destaque para alguns dinossauros e ninhos de ovos de dinossauros provenientes do Deserto do Gobi, na China, ou para os fragmentos do meteorito de Nantan (China), que caiu na Terra no século XVI. Mas, a maior preciosidade do Museu é, sem dúvida, o único exemplar existente em todo o Mundo de uma espécie de réptil voador, o Braseodactylus sp. Além de único, este exemplar encontra-se totalmente inteiro, tendo já sido alvo de profundo estudo por parte do Departamento de Geologia do Museu de História Natural de Karlsruhe. A colecção de fósseis conta com inúmeras peças consideradas raras, dada a sua boa conservação e representatividade das eras geológicas a que pertencem, enquanto a de mineralogia detém peças provenientes das mais diversas regiões do mundo. Este Museu oferece todas as valências consideradas obrigatórias: Exposição de Longa Duração (do Pré-Câmbrico ao Quaternário); Espaço Multimédia, Sala de Exposições Temporárias, Serviço Educativo, Laboratório, Investigação, Loja, Cafetaria e Jardim. Está dotado com totens informativos e com um écran gigante, onde, em ambiente interactivo, serão projectados diversos conteúdos. Na Exposição de Longa Duração é possível assistir a uma simulação do ‘big-bang’, seguindo, depois, um percurso lógico e diacrónico que explorará a vida na Terra, desde o Pré-Câmbrico (entre c. de 4.500 milhões de anos e 60 milhões de anos), até ao Quaternário (entre c. de 5 milhões de anos até ao aparecimento dos primeiros Hominídeos). Recorda-se que este é o quarto Museu de História Natural constituído na região de Lisboa, sendo, contudo, o mais moderno e o mais universal quanto à proveniência das suas peças. O Museu de História Natural de Sintra funcionará com entrada gratuita, de terça a sexta-feira, das 10H00 às 18H00; sábados, domingos e feriados, das 14H00 às 18H00. Encerra à segunda-feira." Mais um museu para enriquecer a rede de equipamentos culturais do concelho de Sintra. Mas eu ainda não perdi a esperança de um dia ver em Sintra um museu dedicado ao Arquitecto Raul Lino e à arquitectura regional portuguesa.
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domingo, 2 de agosto de 2009
Se José Afonso fosse vivo...
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segunda-feira, 27 de julho de 2009
Mariana Aydar, deixa o Verão para mais tarde
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terça-feira, 21 de julho de 2009
A coligação negativa por Lisboa
Publicada por Carlos Pinto à(s) 14:46 3 comentários