Este final de Agosto, com as temperaturas a subirem acima dos 30º, parece estar a aquecer as preocupações políticas da esquerda radical portuguesa. Há dois sinais claros da preocupação crescente nos dirigentes do PCP e do Bloco de Esquerda.
Jerónimo de Sousa, sempre pronto a meter o PSD e o PS no mesmo saco da "direita contra os trabalhadores" descobriu agora diferenças entre os programas eleitorais dos dois partidos. Descobriu agora aquilo que sempre lá esteve e que ele não queria ver. Mas Jerónimo de Sousa vem agora elogiar o PS por ser diferente do PSD e por combater a pretensa privatização da segurança social que, dizem eles, Manuela Ferreira Leite estará a planear.
Como de costume, Francisco Louçã é mais radical do que Jerónimo de Sousa e nos últimos dias não tem parado de atacar o PSD, por tudo e por nada. Agora até já o próprio formato da campanha eleitoral do PSD incomoda o radical Francisco Louçã, como se todas as campanhas eleitorais tivessem de seguir a cartilha da agitação e propaganda dos estrategas bloquistas.
Ao PSD é absolutamente indiferente a forma como os outros farão as suas campanhas eleitorais, sejam elas dentro das regras do saudável confronto democrático. Mas o que verdadeiramente significam estes ataques da esquerda radical e comunista é que os seus dirigentes estão a tomam consciência de que o PSD é, muito provavelmente, o vencedor das próximas eleições legislativas.
Não são favas contadas, longe disso, mas o PSD tem hoje condições para enfrentar as eleições do dia 27 de Setembro com a perspectiva da vitória.
É por isso que Jerónimo de Sousa e Francisco Louçã andam tão nervosos.
1 Comment:
É notório que sim.
Mas vou mais longe.
Todos os partidos políticos demonstram andar com os nervos à flôr da pele, cada um à sua maneira.
Ou pela voz dos líderes ou por outros representantes mais ou menos credíveis.
Alguns estão mesmo à beira de um ataque de nervos.
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