domingo, 6 de setembro de 2009

A verdade incomoda muita gente...

"Quando se fala de verdade em política, é algo que me arrepia e penso que não estarei sozinha nessa reprovação de mensagens críticas", assim fala Joana Amaral Dias, conhecida militante do Bloco de Esquerda, em entrevista ao Diário de Notícias, incomodada com a política de Manuela Ferreira Leite de falar verdade aos portugueses sobre os reais problemas.

Há políticos tão habituados a mentir na política que já acham natural.

Mas se falar verdade em política "arrepia" assim tanto a irresponsabilidade da esquerda radical é bem verdade, como diz Joana Amaral Dias, que não está sozinha nesse desconforto. É também visível o desconforto do Partido Socialista e de José Sócrates com a mensagem e a campanha social-democrata.

Sinais de que Manuela Ferreira Leite está no bom caminho.

2 Comments:

Anónimo said...

Tudo o que se diz sobre Joana Amaral Dias começa a ser impossível de reter, tanto é o disparate, muito por culpa da própria que não soube ocupar a posição que lhe cabia.

Joana arrepia-se quando se fala verdade porque, é mais que certo, se trata de uma forma de estar a que não está nem nunca esteve, habituada.

Mas não concordo que MFL esteja no bom caminho.
Digo o que penso e que advém das prestações fracas que a senhora tem mostrado.
Ainda ontem, ante Francisco Louçã, fiquei com a sensação de que Manuela não se sentiu bem.

E isso é mau presságio. Não por mérito dos adversários mas por demérito próprio.

Carlos Pinto said...

Meu caro amigo,

No que se refere a MFL estaremos sempre em desacordo e eu prefiro-a a falar verdade, mesmo que desajeitada, do a mentir com o profissionalismo de Sócrates ou Louçã.

De profissionais da mentira que "vencem" todos os debates, sinceramente já estou farto e partilho a opinião geral dos comentadores que dão uma vitória tangencial a MFL sobre Louçã.

Mas o debate importante de MFL é com Sócrates, veremos como corre. Prefiro perder as eleições a falar verdade aos portugueses do que vencer com as habituais promessas para não cumprir.

Aquele abraço.