Manuela Ferreira Leite confirmou hoje à comunicação social que é candidata à liderança do PSD, na sequência da crise aberta pela demissão do ainda líder, Luís Filipe Menezes.
Com a entrada de Manuela Ferreira Leite na corrida a minha escolha está feita. É nela que votarei e, se necessário, por ela farei campanha.
Nesta opção, discordo da posição da Presidente do PSD/Sintra, Paula Neves, em declarações à RTP no final do jantar da nossa tomada de posse. Não considero os críticos de Luís Filipe Menezes sejam "seis ou sete militantes que estão a minar o PSD", antes pelo contrário, como tem defendido Pedro Passos Coelho, a divergência, o debate de ideias, o contraditório e a afirmação de alternativas internas é necessária aos partidos democráticos.
E o PSD é um partido democrático. Mais, é um partido social-democrata, que tem a obrigação de prezar a liberdade de expressão e a democracia, ou não fosse o primeiro partido a fundar-se logo após o 25 de Abril de 1974.
Ora, entre os mais críticos de Luís Filipe Menezes estava, sempre esteve, Manuela Ferreira Leite e pode alguém com o mínimo de bom senso político pensar que ela pretende "minar" o PSD? Certamente que não.
Por mim, sinto-me confortável por ver que o PSD não perdeu o seu sentido crítico e a liberdade de expressão, mesmo que em alguns momentos mais radicalizada nos argumentos. Isso é um claro sinal de vitalidade interna. Luís Filipe Menezes, ao contrário da ideia que se pretende transmitir, nunca conseguiu mobilizar os militantes do partido nem a opinião pública nacional. E não se pode queixar das críticas internas quem, durante dois anos utilizou a mesma liberdade para criticar publicamente o anterior líder Luís Marques Mendes.
Aos críticos de Luís Filipe Menezes cabia também a responsabilidade de apresentarem uma alternativa. Aí está ela, Manuela Ferreira Leite, talvez a única capaz de, no actual contexto político, conseguir unir o PSD.
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