quarta-feira, 8 de abril de 2009
"Xutos & Pontapés" de volta aos discos.
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terça-feira, 7 de abril de 2009
Mais rápido do que a luz...
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Quem se mete comigo leva!!! (2)
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segunda-feira, 6 de abril de 2009
SLB resiste ao Estrela da Amadora...
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domingo, 5 de abril de 2009
Quem se mete comigo leva!!! (1)
JOSÉ SÓCRATES, O CRISTO DA POLÍTICA PORTUGUESA
Ver José Sócrates apelar à moral na política é tão convincente quanto a defesa da monogamia por parte de Cicciolina. A intervenção do secretário-geral do PS na abertura do congresso do passado fim-de-semana, onde se auto-investiu de grande paladino da "decência na nossa vida democrática", ultrapassa todos os limites da cara de pau. A sua licenciatura manhosa, os projectos duvidosos de engenharia na Guarda, o caso Freeport, o apartamento de luxo comprado a metade do preço e o também cada vez mais estranho caso Cova da Beira não fazem necessariamente do primeiro-ministro um homem culpado aos olhos da justiça. Mas convidam a um mínimo de decoro e recato em matérias de moral.
José Sócrates, no entanto, preferiu a fuga para a frente, lançando-se numa diatribe contra directores de jornais e televisões, com o argumento de que "quem escolhe é o povo porque em democracia o povo é quem mais ordena".
Detenhamo- -nos um pouco na maravilha deste raciocínio: reparem como nele os planos do exercício do poder e do escrutínio desse exercício são intencionalmente confundidos pelo primeiro-ministro, como se a eleição de um governante servisse para aferir inocências e o voto fornecesse uma inabalável imunidade contra todas as suspeitas. É a tese Fátima Felgueiras e Valentim Loureiro - se o povo vota em mim, que autoridade tem a justiça e a comunicação social para andarem para aí a apontar o dedo? Sócrates escolheu bem os seus amigos.
Partindo invariavelmente da premissa de que todas as notícias negativas que são escritas sobre a sua excelentíssima pessoa não passam de uma campanha negra - feitas as contas, já vamos em cinco: licenciatura, projectos, Freeport, apartamento e Cova da Beira -, José Sócrates foi mais longe: "Não podemos consentir que a democracia se torne o terreno propício para as campanhas negras." Reparem bem: não podemos "consentir". O que pretende então ele fazer para corrigir esse terrível defeito da nossa democracia? Pôr a justiça sob a sua nobre protecção? Acomodar o procurador-geral da República nos aposentos de São Bento? Devolver Pedro Silva Pereira à redacção da TVI?
À medida que se sente mais e mais acossado, José Sócrates está a ultrapassar todos os limites. Numa coisa estamos de acordo: ele tem vergonha da democracia portuguesa por ser "terreno propício para as campanhas negras"; eu tenho vergonha da democracia portuguesa por ter à frente dos seus destinos um homem sem o menor respeito por aquilo que são os pilares essenciais de um regime democrático. Como político e como primeiro ministro, não faltarão qualidades a José Sócrates. Como democrata, percebe-se agora porque gosta tanto de Hugo Chávez.
João Miguel Tavares
Jornalista - jmtavares@dn.pt
Publicada por Carlos Pinto à(s) 20:06 1 comentários
A ponte é uma passagem pedonal







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sexta-feira, 3 de abril de 2009
Herman José fora da SIC...
Publicada por Carlos Pinto à(s) 22:00 1 comentários
Os 20 magníficos...
Publicada por Carlos Pinto à(s) 21:42 1 comentários
Maria João & Mário Laginha, solidários
O duo de invulgar cumplicidade junta-se à causa da Santa Casa da Misericórdia de Sintra e interpreta um repertório assumidamente jazzy configurando uma espécie de regresso às origens até a alguns temas do mais recente álbum Chocolate. As receitas de bilheteira revertem em benefício das actividades desenvolvidas pela Santa Casa da Misericórdia de Sintra". A minha filha foi utente do Infantário das Murtas, da Santa Casa da Misericórdia de Sintra, quando era pequena e eu posso testemunhar a qualidade do trabalho e da dedicação desta instituição. Não podia por isso de deixar de divulgar e apoiar esta iniciativa.
Publicada por Carlos Pinto à(s) 21:25 1 comentários
quarta-feira, 1 de abril de 2009
"Kronos", Cristina Branco de volta.
A ideia do álbum, o décimo na carreira de Cristina Branco, surgiu ainda antes da cantora gravar "Abril" (2007), dedicado a José Afonso.
"Sabia que queria fazer um disco sobre o tempo e com o maior número possível de autores", explica Cristina Branco.
A fadista pediu-lhes que compusessem fados, mas o resultado é mais heterogéneo, revela a identidade musical dos compositores e não se encaixa linearmente no fado.
"Eu pedi-lhes fado, mas a grande maioria não compôs fado. Quando escutavam a minha música e pensavam em mim, não me viam como alguém que cantasse fado e no início baralhou-me um bocado".
"Kronos" revela, por exemplo, "Bomba relógio", com uma métrica e melodia que é um bilhete de identidade de Sérgio Godinho, ou "Eléctrico amarelo", parceria entre Carlos Tê e Rui Veloso, e "Bichinhos distraídos", de José Mário Branco.
Júlio Pomar e Manuel Alegre escreveram dois fados para "Kronos", musicados por Ricardo Dias e António Victorino d' Almeida, respectivamente.
A estes, Cristina Branco juntou "Tango", poema de Vasco Graça Moura que esteve vários anos guardado na gaveta e que foi musicado pelo pianista Mário Laginha.
Cristina Branco é o fio que une todas as composições, que fazem referências ao tempo, mas não necessariamente ao seu.
"Tenho a minha própria ideia sobre o tempo, espero que passe docemente por mim e quando chegar a minha hora que seja fulminante. Eu acho que vou ser cantora ad eternum. Mesmo quando deixar de cantar, nunca vou deixar de ser cantora. Esse é o meu tempo, á a minha conclusão".
"Kronos" é também o começo de uma nova etapa na carreira de Cristina Branco, que tenciona a partir de agora espaçar as edições discográficas, depois de doze anos a lançar praticamente um álbum por ano, como "Murmúrios", "Corpo iluminado", "Ulisses" e "Abril".
A partir de Abril, a fadista estará em digressão com o novo álbum com espectáculos já marcados na Holanda, em França, Itália, Espanha e, pela primeira vez, em Guadalupe.
Em Portugal, estão marcados concertos a 17 de Abril no auditório de Espinho, a 18 de Abril no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, e a 24 no Teatro Micaelense, nos Açores.
A acompanhá-la estarão Ricardo Dias (piano), Alexandre Silva (viola), Fernando Maia (baixo) e Bernardo Couto ou José Manuel Neto (guitarra portuguesa).
Publicada por Carlos Pinto à(s) 00:04 1 comentários