Amanhã somos convocados para eleger os 22 deputados portugueses para o Parlamento Europeu. Ao contrário no que muitas vezes se diz esta não é uma questão menor da política portuguesa e das nossas escolhas enquanto cidadãos interessados no futuro do país. Na verdade cada vez mais a política interna é determinada e influenciada pelas decisões que se tomam nas diversas instâncias do poder da União Europeia. É assim hoje e assim continuará a ser no futuro.
Por isso precisamos de escolher os melhores para nos representar e defender duma vez só os interesses da União Europeia e os interesses de Portugal. As duas coisas não estão separadas nem existem sozinhas: uma União Europeia mais forte e mais desenvolvida tem melhores condições para fortalecer e puxar pelo desenvolvimento dos seus países membros. Ao contrário, não há para Portugal qualquer caminho para o seu desenvolvimento que não passe pela sua presença de corpo inteiro na União Europeia.
O autor deste blogue não é neutro nesta escolha, este é um blogue aderente à campanha do PSD para as europeias e para as outras eleições que se seguirão.
Há um ano não tive dúvidas nas eleições internas para a presidência do PSD e apoiei desde a primeira hora a candidatura de Manuela Ferreira Leite, que tem feito um trabalho notável de recuperação da imagem pública do PSD e da construção duma alternativa política ao actual governo socialista, credível e aceite pelos portugueses, assente numa única mas decisiva condição: falar verdade aos portugueses sobre os reais problemas do país e das suas soluções.
Sobre as propostas políticas de Manuela Ferreira Leite certamente que voltaremos a ter novidades depois das eleições europeias. Cada coisa a seu tempo.
Hoje, é por todos reconhecido o acerto da escolha de Paulo Rangel, primeiro para líder parlamentar e depois para cabeça de lista às europeias. Na verdade, Paulo Rangel foi a grande novidade política destas eleições, a lufada de ar fresco que tornou a candidatura do PSD o centro das atenções. A lufada de ar fresco de Paulo Rangel e as delirantes tiradas do candidato Vital Moreira, diga-se em abono da verdade.
Paulo Rangel, estabeleceu sempre a devida correspondência entre a dimensão europeia e a dimensão nacional das nossas políticas e percorreu mais de 11.000 km para levar a campanha eleitoral a todo o país. Manuela Ferreira Leite esteve presente nos momentos mais significativos e vários outros dirigentes e autarcas do PSD deram a sua contribuição e apoio na campanha de Paulo Rangel.
Agora é o momento de dar a voz aos eleitores. Na última campanha eleitoral nacional, com a liderança de Pedro Santana Lopes, o PSD não ultrapassou os 29%. As recentes sondagens colocam agora o PSD a disputar com o PS a vitória nas eleições europeias, embora com uma ligeira vantagem para os socialistas. Nada está perdido mas também nada está ganho e é necessário esperar pela noite de amanhã para fazer as contas finais. De qualquer modo o PSD está hoje em melhores condições políticas do que aquelas que Manuela Ferreira Leite herdou quando foi eleita Presidente do PSD, quando as sondagens não davam mais de 25% ao populismo errático de Luís Filipe Menezes.
Amanhã vamos às urnas escolher os nossos representantes no Parlamento Europeu e é vital votar em Paulo Rangel.
1 Comment:
Neste "post" apenas hoje (domingo) comento porque ontem foi dia de reflexão.
Fi-lo com toda a tranquilidade mas sempre com a sombra da má campanha eleitoral que me foi proporcionada.
Ninguém (entenda-se nenhum partido) ficou, na minha opinião - que vale tanto como a de qualquer outro cidadão - bem na fotografia.
Claro que uns piores que outros, ora fazendo publicidade a uma qualquer farinha, ora apelando ao desespero linguístico com roubalheiras pelo meio.
A esta hora já exerci o meu direito de voto e o meu direito cívico.
Não digo em quem votei para não correr o risco que Paulo Rangel me ofereça uma Maizena, ou para que Vital Moreira não pense que eu faço parte da roubalheira. Ou ainda para que o Miguel Portas não me acuse de andar aliado ao poder sem lhe ter dito nada.
Na realidade, não digo por uma questão de princípio. Porque não devo dizer.
Se bem este blogue esteja a mais de 50 metros do local de voto...
Resumindo, é importante votar. Porque, como diz o Carlos, estas eleições são tão importantes como outras quaisquer.
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