sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

A lista "A" venceu!

A lista "A" venceu as eleições para os órgãos sociais da Secção de Sintra do PSD, com os seguintes resultados:

Mesa da Assembleia:

Lista "A" obteve 116 votos
Lista "S" obteve 107 votos
Dois votos brancos

Carlos Pinto, eu próprio, é o novo Presidente da Mesa da Assembleia de Secção

Comissão Política:

Lista "A" obteve 119 votos
Lista "S" obteve 105 votos
Um voto branco

Paula Neves é a nova Presidente da Comissão Política de Secção

No total votaram 225 militantes dos 320 inscritos, o que significa uma percentagem de 70%.

Os militantes votaram, está decidido.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Afinal havia luz...

Hoje, passava muito pouco das 18.00 horas, fui votar nas eleições para o PSD de Sintra. Até aqui nada de novo, eu sou candidato. Mas, ao contrário das más línguas do costume, do velho coro das carpideiras... havia LUZ, havia ÁGUA, havia SEDE, havia até águas engarrafadas, sumos e bolachas para os militantes.

E havia muitos militantes a votar, numa nova sede que será a nossa sede e tem de ser acarinhada por todos. Há hora a que escrevo, estamos a ter a maior afluência de sempre no PSD de Sintra, em eleições locais, e essa é uma vitória de TODOS.

Mas alguém pensava que não seriamos capazes de ultrapassar as nossas dificuldades?

Dentro de uma hora saberemos quem ganhou esta eleição. Seja quem for tomará nas mãos o destino da secção por vontade dos militantes.

É assim na democracia, acabam as listas e todos somos PSD dispostos a ajudar os novos eleitos a trabalhar pela afirmação política da nossa Secção.

É essa a minha vontade, é esse o meu desejo.

Um pouco mais de respeito.

José António Pinto Vasques era um homem bom e merece que a sua memória seja respeitada.

Conheci mal José António Pinto Vasques. 

Para além de nos cruzarmos algumas vezes na antiga sede do PSD de Sintra, relembro bem o dia em que estive com ele na Jornada de Reflexão sobre a Estefânia, que se realizou no Palácio Valenças, a 22 de Março de 2004, organizada pela Associação de Defesa do Património de Sintra. 

José António Pinto Vasques estava lá na qualidade de Presidente da Junta de Freguesia de Stª Maria e S. Miguel e eu um humilde convidado para fazer uma intervenção sobre o tema. Um entre vários outros técnicos e cidadãos de Sintra.

No final fomos os últimos a sair da sala porque nos deixámos ficar para trás, a conversar com diversos "fregueses" que queriam prolongar um pouco mais o debate sobre a Estefânia, agora em conversas de grupo com o seu presidente. Percebi ali a popularidade de José António Pinto Vasques e a sua facilidade, simplicidade e simpatia no trato com as pessoas. 

Era um verdadeiro líder local, respeitado e apreciado por todos.

Mais tarde, já durante o mês de Julho de 2005, recebi um telefonema de José António Pinto Vasques, para mim totalmente inesperado. Era o seu convite para integrar a lista que concorreria à Junta de Freguesia nas eleições autárquicas desse ano.

Aceitei o convite na condição de ocupar um lugar simbólico na lista, no fim da lista, um lugar não elegível e assim ficou combinado, tendo eu ainda participado na primeira reunião do grupo de trabalho.

Quis o destino que José António Pinto Vasques nos deixasse no dia 31 de Julho de 2005.
E a partir desse dia tudo mudou na candidatura, Eduardo Casinhas assumiu a posição de candidato e eu deixei de ser convocado para as reuniões da lista.

Estava feito o meu saneamento político.


PS: Não há ninguém no "Sintra de Volta" que meta algum juízo e educação na cabeça do Nuno C.?

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

"Sintra de Volta", o regresso da baixa política

Não era nada que eu não esperasse. Depois de no seu último comentário, no “Sintra de Volta”, Nuno C. me ter promovido a “verdadeira individualidade que até queremos que colabore com o movimento”, o pé voltou a puxar para o chinelo.

O verniz estalou.

O insulto voltou.

A mentira ganhou novo fôlego.

O bestial voltou a ser besta.

Sintra de volta ao seu pior, à ofensa pessoal e desqualificada.

Sintra de volta à baixa política, de onde na verdade nunca tinha saído, mas andava por aí escondida na campanha surda, mas persistente contra a renovação do PSD de Sintra.

Quebrado o verniz, calçado o chinelo, vem agora um anónimo e criativo (tão original que ele é…) Poeta do Planeamento, dar novo impulso à campanha anti-PSD do “Sintra de Volta”. Já nem vou falar da cobardia intelectual de se esconder por detrás do anonimato, para fazer as afirmações que faz, logo apoiadas pelo sempre prestável Nuno C., 27 minutos depois…

Apesar do esforço, até os erros de português voltaram.

Mas vejamos em detalhe o que tem para nos dizer o invisível Poeta do Planeamento:

- Questiona se a lista “A” se destina apenas a um grupo do PSD, por causa da nossa designação “Um só PSD em Sintra”. Não lhe vou explicar as múltiplas leituras da expressão (se ele próprio não consegue lá chegar…), mas apenas lembrar-lhe que ele sim faz parte dum grupo fraccionista que se considera um “movimento” dentro da Secção. São vocês que promovem a divisão e é contra ela que nós vamos, em defesa da unidade plural que é a marca do PSD.

- Questiona a composição da lista “A”, como se isso fosse da sua competência (esta mania estalinista de meter a mão em tudo…) por causa de alguns candidatos menos conhecidos. É esse o pavor das mentes envelhecidas, dos velhos do Restelo, do conservadorismo mais medíocre e tacanho. Quem lhe disse a si (que ninguém conhece…) que esses companheiros não são conhecidos e que essa condição lhes retira a qualidade necessária aos lugares a que se candidatam? Já olhou bem, já leu a composição da vossa candidatura? Já reparou nos ilustres “desconhecidos” que por lá andam? E isso vai também desvalorizá-los? Até tem lá um candidato que só é conhecido no concelho de Góis e daí não vem nenhum mal ao mundo. Até tem lá alguns candidatos que só são conhecidos por falarem mal do PSD, em particular de Sintra. Até tem lá candidatos que são conhecidos pelas piores razões. Antes fossem desconhecidos.

- Questiona a minha candidatura à Mesa como se (mais uma vez…) isso fosse da sua lavra, falando de cortes de pernas que só o “pior dos humanos faria a um companheiro nosso”. Está a lembrar-se do facto do vosso candidato Eduardo Casinhas ter vetado o meu nome, o do Vasco Alves e o do António José Melo na lista para a Assembleia da AML? Como antes me tinha vetado na lista para Junta de Stª Maria, para onde fui convidado pelo falecido Pinto Vasques? Como antes me quis vetar para a lista que venceu as últimas eleições na Secção? É esse o “pior dos humanos” a que se refere?

- Afirma, sem provar, a existência de 4 versões da lista “A”, apenas para gerar confusão. Mais uma vez mete-se onde não é chamado. Há uma só lista como não poderia deixar de ser, está divulgada neste blogue, como no blogue MaisPSD!, como na comunicação aos militantes, embora neste caso tenhamos optado por não indicar os lugares, para além dos cabeças de lista. É um direito nosso fazermos a nossa divulgação como quisermos. Meta-se lá nos assuntos da sua lista!

- Até a planta de localização da sede o incomoda e desata a escrever atoardas como essa da sede não estar em condições para as eleições. É mais uma calúnia que será desmentida pelos factos amanhã.

- Mais uma vez vem meter-se por onde não deve e acusar a lista “A” de plagiar as ideias de Cardoso Martins. Essa não lembraria ao diabo, se há alguém que até hoje apresentou um programa concreto de acção política para a Secção foi a ex-candidatura MaisPSD!, onde o próprio Cardoso Martins foi buscar (e bem!) algumas ideias. Todas as propostas da lista “A” já estavam no blogue MaisPSD e foram parcialmente transpostas para a nova candidatura, como é natural num processo destes. Aprenda a ler e a pensar sr. Poeta do Planeamento!

- A única razão que parcialmente lhe poderá assistir é na qualidade do folheto da lista “A” com um “grafismo enterrado e esquecido nos anos 80”. Mas, já reparou no grafismo infantil, piroso e pimba da vossa campanha, dos vossos documentos, dos vossos blogues? O que significa a bola de snooker com o nº1, conjugada com o Palácio da Pena? Apesar de tudo, até nisso vocês conseguiram fazer pior. Parabéns!

Finalmente, nas últimas horas que faltam para as eleições vão conseguir fazer alguma campanha POSITIVA? Ou estão à espera de vencerem não por mérito próprio mas apenas pela perda da lista rival?

E eu, continuarei a ser o vosso “fetiche”? É que a essa fixação em mim, começa a justificar uma ida vossa ao psiquiatra.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Seja herói por uma vida


Este blogue tem o lema "há mais vida para além da política", não porque seja contra a política, muito longe disso, mas porque essa não é a única forma de ser útil à comunidade. 

Uma outra forma é ser dador benévolo de sangue, coisa que faço há cerca de 25 anos e de forma contínua nos últimos dez. Comecei quando era funcionário dos SMAS de Sintra, no respectivo Grupo de Dadores Benévolos de Sangue. Mais tarde, quando fui trabalhar para a Câmara de Almada transferi-me também para o grupo de dadores local, onde dou sangue 3 a 4 vezes por anos. 

Foram já umas dezenas de dádivas que apenas me dão o prazer anónimo de saber que o meu sangue será útil a um outro qualquer cidadão que, por doença ou acidente, dele pode precisar.

Cada vez que dou sangue, sinto-me um melhor cidadão, capaz de partilhar sem nada receber em troca, nem nenhuma recompensa esperar por esse acto individual, voluntário e solidário.

Hoje fui dar sangue, por isso vos conto está pequena historia. Já agora, não se esqueça que Portugal tem falta de sangue e que nós todos podemos contribuir para resolver esse problema.

Já pensou em ser dador benévolo de sangue? 

Seja herói por uma vida.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

UM SÓ PSD EM SINTRA

"Um só PSD em Sintra" é a sigla da Lista "A" candidata aos órgãos sociais da secção de Sintra do PSD, que eu próprio integro. Aqui fica a composição completa da lista.

Mesa da Assembleia de Secção

Carlos M. S. Pinto

(presidente)

Maria João Ferreira

(vice-presidente)

Luís Filipe Collaço

(secretário)

 

Suplente

Rita Lacerda Tavares

 

Comissão Política

Paula Sofia Neves 

(presidente)

André Bettencourt

(vice-presidente)

Vasco Alves

(vice-presidente)

José Antunes

(tesoureiro)

Afonso Neves

Domingos Claudino

Francisco Cerca

José Carlos Domingues

Manuel Polido

Natália Maximiano

Tiago Mouro

Viriato Sousa

 

Suplentes

A. Augusto Rodrigues

Filipa Filipe

Júlia Coronel

Luís Tomé

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Pela língua morre o peixe...

É demais, para me ofender e insultar não era necessário tratar tão mal a língua de Camões.

Por isso, faço-lhe este apelo, caro companheiro Alexandre Sebastião: ensine o Nuno C. a escrever português minimamente correcto. Não lhe peço que o ensine a pensar - porque seria um trabalho inglório - mas apenas que o ensine a escrever sem erros.

É o mínimo que se pede a quem quer escrever publicamente.

Ele que não pare de me insultar, difamar, mentir, que faça o que quiser. Mas na língua de Camões bem escrita, que tem outro charme...

Fidel de saída, Raul de entrada

É a notícia do dia. Fidel Castro, o "monarca" de Cuba gravemente doente, decidiu abdicar do trono. O poder passa agora para as mãos do irmão, Raul Castro, que é rapaz para 76 anos de idade...

Se fosse no "nosso" PCP talvez já tivesse sido reformado aos 60 anos, se não fosse secretário-geral, é claro.

Mas não é ainda, não tenhamos ilusões, a queda da ditadura e a abertura do regime. Nem sempre a queda dum ditador arrasta consigo a queda da ditadura. Mas, com o tempo alguma coisa mudará em Cuba.

Esperemos que não demore e que o povo cubano possa também decidir sobre o seu próprio futuro em democracia.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

A demarcação necessária

Com o anúncio da candidatura de Cardoso Martins um outro blogue foi criado, precisamente para apoiar e divulgar as ideias do candidato. Estranho é que Cardos Martins reivindique que vai a votos com o apoio do "movimento Sintra de Volta" mas recuse a utilização do seu blogue.

Faz bem Cardoso Martins em querer afastar-se da má imagem que o "Sintra de Volta" criou. Não é de facto um bom cartão de visita.

Mas Cardoso Martins, em coerência, devia ir mais longe e demarcar-se expressa e publicamente da campanha de difamação conduzida pelo "Sintra de Volta" contra militantes do PSD de Sintra.

Não o fazendo é também ele próprio atingido pela lama lançada ao ar.

Finalmente Cardoso Martins é candidato!

Já toda a gente sabia, mas parecia um segredo mal guardado pelo próprio: Cardoso Martins é candidato a presidente do PSD de Sintra.

Não recebi a carta enviada aos militantes com o anúncio da candidatura, mas Cardoso Martins teve a amabilidade de me telefonar a convidar para a apresentação pública, no passado sábado, no Palácio Valenças. Naturalmente, agradeci o convite mas não fui. Não por causa de Cardoso Martins, nem por eu integrar a candidatura rival, que com a dele vai disputar as próximas eleições.

Mas é que Cardoso Martins está acompanhado por alguns militantes que a única coisa que têm feito nos últimos meses (porque antes nada faziam...) é atacar o PSD de Sintra e a mim próprio. 

Ora, eu não devo entrar em lugares mal frequentados, a minha mãe não iria aprovar...

Mas li com atenção a carta de anúncio da candidatura de Cardoso Martins. Uma sigla de campanha e cinco linhas de orientação, até aqui nada de novo, até parecem inspiradas na ex-candidatura MaisPSD!

Até a constituição dum "conselho consultivo" lá está e na comunicação social falou-se da proposta da criação do "dia do militante", duas propostas MaisPSD!

Mas há uma proposta nova que me intriga. Cardoso Martins quer criar, se for eleito presidente do PSD de Sintra, um PROVEDOR do militante. Ora, um provedor é um defensor, logo o provedor do militante será um defensor dos militantes.

Mas, se assim é, cabe perguntar: defender os militantes de quê? Defender os militantes de quem?

Embora pareça disparatada - o primeiro defensor dos militantes é o seu presidente - temos de concordar que Cardoso Martins tem alguma razão e sabe o que está a propor. 

É que, se ele ganhar estas eleições, acompanhado por quem está, há razões para temer saneamentos e perseguições políticas. 

E então o Provedor do Militante terá muito trabalho para fazer...

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

"Sintra de Volta" emendou a mão...

Sempre havia um comentário por publicar, tal como eu revelei. Nuno, que não tenho o prazer de conhecer, mas que nada sabe de 1968, nem que seja por ainda não ter nascido, acabou por dar-me razão e lá teve, a contra gosto é certo, que publicar o meu comentário.
Aproveitou, não resiste eu sei, para lançar mais algumas setas envenenadas contra mim. O costume, nada de novo. Utiliza para o efeito palavras sem sentido, fora de contexto e cujo significado ele ignora.
Mas acha-se um social-democrata libertador, assim como um (mais um...) Dom Sebastião por quem todos esperavam para libertar o PSD de Sintra das garras não se sabe muito bem de quem, nem para quê, porque não consegue articular dois pensamentos de seguida, por mais simples que sejam.
A favor dele tem a vastíssima experiência e militância para nos oferecer... mesmo que tenha começado apenas em 2005 e ninguém tenha dado por ela.
Mas por mim é bem vindo, esperando que o amadurecimento lhe traga algum conhecimento, educação e cultura democrática.
E cuidado com as setas envenenadas, é que há setas que são como bomerangues.
Cardoso Martins, meu caro, tens um imenso trabalho de formação política para fazer.
Boa sorte.

"Sintra de Volta" à censura...

A história não é nova, mas vale a pena voltar a ela. Afirmam os responsáveis do movimento fraccionista "Sintra de Volta" que o seu blogue é um espaço de debate aberto aos militantes do PSD de Sintra. Mas a verdade é bem diferente e quem já enviou para lá comentários discordantes da linha de orientação do blogue - a defesa da candidatura de Cardoso Martins e a ofensa descabelada a qualquer outra - sabe bem que eles não são publicados.
Que bela noção de democracia, que grande social-democracia inspira os comportamentos censórios do "Sintra de Volta"!
Acontece que, num dos comentários publicados e assinados por "Camões", que eu julgo não conhecer, foram feitas afirmações sobre o comportamento de André Bettencourt na minha ex-candidatura e agora na da Engª Paula Neves, que não correspondem à verdade. Admito que o autor apenas não esteja bem informado e isso o tenha levado a confundir as aparências com a realidade.
Por isso, fiz questão de fazer um breve comentário ao seu, esclarecendo que os membros da minha ex-candidatura sempre estiveram solidários comigo e a decisão final foi tomada de forma colectiva e solidária, sem faltas de lealdade entre nós. Afirmava ainda que, tanto eu como o André, de resto como outros companheiros, nada temos a perder nem a ganhar nestas eleições, porque apenas nos interessa e PSD e não a defesa de qualquer interesse pessoal, que não temos.
É claro que o meu comentário não foi publicado, o que não é novidade nem é a primeira vez, mas apenas comprova o que tenho afirmado: o blogue "Sintra de Volta" é tendencioso sem o assumir, é o porta-voz duma candidatura que finalmente se assume como toda a gente já sabia, e tem sido uma arma de propaganda contra o PSD de Sintra.
Cinco meses de propaganda contra o PSD de Sintra é a herança que o "Sintra de Volta" vai deixar. Que bela herança!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

LISBOA: PSD denuncia nomeações nulas no Urbanismo

O PSD vai apresentar, na reunião de Câmara desta quarta-feira, uma proposta para declarar a nulidade da nomeação de seis dirigentes do Urbanismo.

Em causa estão dois directores e quatro chefes de divisão, nomeados por despacho do presidente António Costa em Janeiro, para cargos e departamentos que não existem no organograma da autarquia que está em vigor.

«Estes dirigentes estão em funções e assinam despachos por uma estrutura que não existe», denuncia a vereadora social-democrata Margarida Saavedra, que explica que as consequências desta nulidade «são extremamente graves», já que todos os processos nos quais houve despachos destes directores e chefes de divisão podem ser declarados nulos.

Saavedra explicou ao SOL que já questionou o vereador com o pelouro do Urbanismo, Manuel Salgado, sobre esta situação: «Mas o arquitecto apenas respondeu que a nova organização dos serviços está ainda em fase experimental».

A reestruturação dos departamentos do Urbanismo foi uma medida anunciada por Costa, depois de conhecidas as conclusões do relatório da sindicância àqueles serviços. No entanto, a proposta de um novo organograma nunca chegou a ser votada pela Câmara, nem ratificada pela Assembleia Municipal.

«Tivemos uma sindicância para clarificar procedimentos e não se clarificou nada, porque esta forma de agir – alterando as estruturas dos serviços sem as aprovar na Câmara e na Assembleia – é uma forma de opacidade, não traz mais transparência», acusa Margarida Saavedra.

Uma situação que, de acordo com a vereadora do PSD, está a gerar confusão nos serviços: «O Departamento de Recuperação Urbana, por exemplo, está a fazer licenciamento e não tem competência para isso. E também não sabe se pode calcular taxas».

Outra das consequências apontadas pela social-democrata é o facto de, havendo «directores a assinar despachos por departamentos que não existem, a Câmara ficar sem resposta nos recursos que forem interpostos em matéria urbanística, já que os actos são nulos».

Fonte oficial do gabinete de António Costa contactada pelo SOL preferiu não comentar a situação, alegando desconhecer a proposta do PSD – que foi distribuída à vereação esta terça-feira e que, por isso, só poderá ser admitida à votação, caso haja uma maioria de dois terços que o aprove.

A mesma fonte assegurou, contudo, que o novo organograma do Urbanismo «está a ser preparado e deverá ser apresentado e discutido em reunião de Câmara muito em breve».

(fonte: Sol online)

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Depois do susto... Benfica 4 - P. Ferreira 1

No início foi o grande susto e a memória de outros jogos passados em que tudo correu mal. Antes do segundo minuto o Benfica perdia por um golo, com o Paços de Ferreira. Embora tarde acabámos por dar a volta ao jogo, mas a verdade é que o Benfica ainda não apresenta um futebol que acalme os seus adeptos. 

Esperemos melhores dias, ou melhores jogadores, ou melhores treinados, ou melhores dirigentes...

Em Sintra fomos SIM!

Passados os primeiros seis meses de aplicação da nova legislação sobre a interrupção voluntária da gravidez, decorrente da vitória do "sim" no referendo realizado no ano passado, os serviços do Ministério da Saúde registaram cerca de 6.000 casos, aproximadamente 50% das previsões iniciais.

Assim, não se confirmaram as previsões alarmistas de alguns defensores do "não" no referendo. Como muitos outros sintrenses, de todas as orientações políticas, também apoiei o Movimento Pelo Sim, em Sintra. 

Valeu a pena.

"Sintra de Volta" ao passado...

Falemos um pouco de política, agora que não serei mais candidato a presidente da Comissão Política do PSD de Sintra, o que me dá outra liberdade para responder aos comentários do “Sintra de Volta”.

Parece até que eu, um simples militante de base, passei a ocupar as mentes desocupadas e pouco criativas dos escribas de serviço à candidatura de Cardoso Martins, como se de um pesadelo se tratasse. Enfim, cada um tem os sonhos e os pesadelos que merece.

Vem isto a propósito do ultimo comentário, publicado por Alexandre Sebastião no “Sintra de Volta” (julgava eu que que só o Dr. Veiga e Moura perturbava o sono com a minha pessoa…). Estranho a desqualificação do comentário porque tinha para mim que Alexandre Sebastião é dos elementos mais qualificados da sua lista. 

Mas eu passo a vida a enganar-me… e vejo agora que a tendência para a mentira corrompe, qual virus sem antídoto, mesmo as mentes mais qualificadas, que não lhe conseguem resistir. Dir-se-á que a mentira é própria da política, essa nobre arte de servir a comunidade. Lamento, mas tenho da política uma outra cultura e não me resigno à sua redução a um combate sem princípios onde cada um tenta mentir melhor do que o seu opositor.
Muito menos numa luta interna e democrática entre filiados no mesmo partido e que, só por essa condição, deveria merecer uma outra elevação no debate, naturalmente polémico e aceso, que uma campanha eleitoral sempre tem ou deve ter.

Alexandre Sebastião começa por classificar-se como “movimento” revelando a tendência para o fraccionismo e a divisão dentro do Partido, onde não existe direito de tendência. Pois eu só conheço um movimento político social-democrata em Sintra, que é o próprio PSD e não um qualquer grupo de militantes mais ou menos organizados.

Reivindica depois a marcação das eleições pela Distrital. Triste reivindicação de quem nada mais tem para reivindicar que não seja terem enganado o Presidente da Distrital, levando-o a uma acção de campanha de Cardoso Martins, como se fosse uma acção da Secção do PSD de Sintra. Mas a mentira, como se sabe, tem a perna curta.

Mas o pior é que Alexandre Sebastião sabe que estava solicitada a marcação das eleições há mais de um ano, ainda no tempo da anterior Distrital, quer em contactos pessoais quer por escrito e que só não foram marcadas antes por causa da crise que se vivia em Lisboa.

Alexandre Sebastião fala ainda do “Sintra de Volta” como um espaço para todos os militantes, quando sabe muito bem que está a mentir com todas as teclas, pois todos os comentários que lhe foram enviados discordando dos seus autores foram censurados. O “Sintra de Volta” é o blogue de apoio à campanha de Cardoso Martins, como foi publicitado logo na sua abertura (com toda a legitimidade) e não um espaço de debate sério dos problemas do PSD de Sintra.

Mas Alexandre Sebastião ainda se acha no direito de interferir na decisão de outros também publicarem um blogue, como se ele tivesse esse exclusivo. Era só o que faltava, agora ter de pedir autorização ao tal “movimento” para fazer um outro blogue!

Ao contrário do “Sintra de Volta” o blogue promovido pela minha ex-candidatura não tinha crises de identidade: era um blogue da nossa candidatura, divulgava as nossas opiniões, nunca pretendeu ser outra coisa diferente.

Nunca fomos “lobo com pele de cordeiro” com é o “Sintra de Volta”, relutante em assumir-se como porta-voz da candidatura de Cardoso Martins, que é o que de facto é.

E daí não viria nenhum mal ao mundo, mas há em Alexandre Sebastião e na sua lista uma enraizada dificuldade em conviver com a verdade.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

JORGE PALMA - Os demitidos

Jorge Palma é um dos cantautores portugueses de que mais gosto. 

No dia 29 deste mês, às 21 horas, estará no CCB com um quarteto de cordas, para um espectáculo único de viagem musical por toda a sua obra. A não perder. 

Aqui fica o tema "Os demitidos", do CD "Norte".

"Estás demitido, obviamente demitido
evitas a competência
não reconheces o mérito
és um pilar da cepa torta"

Quantos pilares da cepa torta não conhecemos nós por aí, que gostávamos de demitir?

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Há mais vida para além da política.

Há mais vida para além da política, embora o interesse pela política seja uma parte importante da minha vida. Mas não a esgota, muito longe disso.

Este será o meu blogue pessoal. 

Há quem diga que quem não está na rede não existe. Acho essa afirmação um exagero, garanto-vos que conheço muita gente com uma vida profissional e social activa e interessante no mundo real. Onde todos nos encontramos.

Mas eu gosto deste fascinante invento que nos permite comunicar, duma forma nova, com todo o mundo. Ou apenas com nós próprios.

Será como um caderno de apontamentos, uma agenda, um diário, um panfleto ou um jornal de parede, sem uma linha de rumo demasiado definida e sensível aos ventos que forem soprando.

Mas falarei de arquitectura, porque é a minha profissão... e porque gosto!

Falarei de urbanismo, porque também é a minha profissão... e porque gosto!

Falarei da cultura que consumo e de que gosto e também da outra, da que não gosto... se alguma vez estiver para aí virado.

Falarei da sociedade, do que vejo, ouço e leio e que me agrada... ou que me enfurece.

Falarei de Portugal, que é o meu país.

Falarei de Lisboa, onde nasci.

Falarei de Sintra, onde vivo e considero a minha terra.

Falarei do Benfica, o meu clube, quando me der a alegria da vitória (não prometo falar quando perder...).

Falarei da vida. Da minha, da nossa e de tudo que me der na real gana.

Sejam bem vindos ao "poeta do risco".